terça-feira, 15 de janeiro de 2013

SECRETÁRIA DE SAÚDE DE ASSU MOBILIZA FORÇAS PARA EVITAR QUE MUNICÍPIOS VIZINHOS FIQUEM DE FORA DE GESTÃO DO SAMU REGIONAL

A manutenção das atividades do núcleo regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), nas cidades do Vale do Açu e proximidades, que possuem um pacto em torno da prestação de serviço, pautou um encontro ocorrido na última semana, na sede da Secretaria Municipal de Saúde, em Assu. A reunião envolveu representações das cidades circunscritas à Comissão Intergestores da 8ª Regional de Saúde. Participaram, segundo relato da secretária municipal assuense, Lucianny Edja Guerra de Massena, membros da coordenação estadual e regional do SAMU e dirigentes municipais de várias cidades da área de jurisdição do núcleo. Ela explicou que o contato foi importante principalmente para os gestores de saúde que estão iniciando a administração agora, de modo a conhecerem todos os detalhes da pactuação. Lucianny Edja revelou preocupação no sentido de dialogar com os prefeitos de algumas cidades a fim de evitar que tais municípios desfalquem o pacto que garante o funcionamento do SAMU na região. Um dos contatos que ele manterá será em São Rafael, cidade que se ausentou da pactuação em 2012, no sentido de reintegrar o município a partir deste ano. Gestões semelhantes ocorrerão, conforme disse, em Ipanguaçu e Porto do Mangue. No caso de Porto do Mangue a queixa da administração local é com referência a resposta no atendimento às chamadas do SAMU. A reclamação é que o tempo-resposta tem sido excessivo, em decorrência da distância geográfica entre a cidade e Assu, onde está instalada a central do SAMU. Lucianny Edja considera que é possível viabilizar algumas logísticas no sentido de manter Porto do Mangue integrado à pactuação. A surpresa maior da secretária e coordenadora da Comissão Intergestores da 8ª Regional de Saúde foi com relação à cidade de Ipanguaçu. Ela disse que, na reunião, o representante deste município comunicou que o prefeito Leonardo Oliveira (PT), decidiu não participar da pactuação em janeiro corrente e fevereiro próximo. E, em seguida, ainda submeteria a uma avaliação administrativa se o município retornaria ou não à parceria em prol do SAMU.
ESFORÇO
"Ipanguaçu é um parceiro que nunca se ausentou da pactuação", revelou a secretária. Ela disse compreender que os governos municipais suprimam alguns serviços por conta da dificuldade financeira que ora atravessam. Porém, vê como fundamental que as medidas de contenção de custo não atinjam os chamados serviços essenciais, como no caso da saúde pública. "Vamos procurar conversar com todos pra que não deixem essa parceria tão importante", finalizou.
JORNAL O MOSSOROENSE.

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