A manutenção das atividades do núcleo regional do Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), nas cidades do Vale do Açu e
proximidades, que possuem um pacto em torno da prestação de serviço, pautou um
encontro ocorrido na última semana, na sede da Secretaria Municipal de Saúde,
em Assu. A reunião envolveu representações das cidades circunscritas à Comissão
Intergestores da 8ª Regional de Saúde. Participaram, segundo relato da
secretária municipal assuense, Lucianny Edja Guerra de Massena, membros da
coordenação estadual e regional do SAMU e dirigentes municipais de várias
cidades da área de jurisdição do núcleo. Ela explicou que o contato foi
importante principalmente para os gestores de saúde que estão iniciando a
administração agora, de modo a conhecerem todos os detalhes da pactuação. Lucianny
Edja revelou preocupação no sentido de dialogar com os prefeitos de algumas
cidades a fim de evitar que tais municípios desfalquem o pacto que garante o
funcionamento do SAMU na região. Um dos contatos que ele manterá será em São
Rafael, cidade que se ausentou da pactuação em 2012, no sentido de reintegrar o
município a partir deste ano. Gestões semelhantes ocorrerão, conforme disse, em
Ipanguaçu e Porto do Mangue. No caso de Porto do Mangue a queixa da
administração local é com referência a resposta no atendimento às chamadas do SAMU.
A reclamação é que o tempo-resposta tem sido excessivo, em decorrência da
distância geográfica entre a cidade e Assu, onde está instalada a central do SAMU.
Lucianny Edja considera que é possível viabilizar algumas logísticas no sentido
de manter Porto do Mangue integrado à pactuação. A surpresa maior da secretária
e coordenadora da Comissão Intergestores da 8ª Regional de Saúde foi com
relação à cidade de Ipanguaçu. Ela disse que, na reunião, o representante deste
município comunicou que o prefeito Leonardo Oliveira (PT), decidiu não
participar da pactuação em janeiro corrente e fevereiro próximo. E, em seguida,
ainda submeteria a uma avaliação administrativa se o município retornaria ou
não à parceria em prol do SAMU.
ESFORÇO
"Ipanguaçu é um parceiro que nunca se ausentou da
pactuação", revelou a secretária. Ela disse compreender que os governos
municipais suprimam alguns serviços por conta da dificuldade financeira que ora
atravessam. Porém, vê como fundamental que as medidas de contenção de custo não
atinjam os chamados serviços essenciais, como no caso da saúde pública.
"Vamos procurar conversar com todos pra que não deixem essa parceria tão
importante", finalizou.
JORNAL O MOSSOROENSE.
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