A implementação do programa “Mais Educação”, do Governo
Federal, a partir deste ano, precisamente na alçada da Escola Estadual Poeta
Renato Caldas, hoje instalada temporariamente na Central do Trabalhador, em
Assu deve aumentar os problemas do estabelecimento. O prognóstico nada animador
partiu da própria diretora-geral do estabelecimento, professora Fabíola
Diógenes. Ela calcula que, com a efetivação do programa, as dificuldades
enfrentadas na escola aumentarão em 100%. Não é novidade pra ninguém a
deficiência estrutural do espaço físico no qual a escola foi alojada depois da
interdição de sua sede, no CAIC homônimo. Agora, registrou a dirigente, com o
uso dos contra- turnos para acolher os estudantes que participarão do “Mais
Educação”, a tendência é de mais desconforto, constrangimento, aborrecimento...
Isso porque, lembrou Fabíola, se o prédio já não oferece condições adequadas
para absorver seu contingente estudantil, imagine com a realidade que surgirá
em consequência do programa, quando a população escolar praticamente duplicará.
E ainda proclamam que educação é prioridade.
BLOG PAUTA ABERTA/ LÚCIO FLÁVIO.
O projeto do Mais Educação do Renato Caldas previa desde o início a existância de espaços externos pois era claro que as condições da central não eram adequadas para esse contigente de alunos. Efetivado o processo soubesse que na verdade seriam parceirias que, "cá entre nós", poucos se interessam em ceder seu espaço para o estado. Por fim, tentamos fazer, com o pouco dinheiro disponível, algumas edequações no prédio para talvez ter as condições mínimas. No entanto, fomos advertidos pela diretora da DIRED que isso não seria possível dado o prédio da central pertencer a outra secretaria o que impossibilita qualquer alteração em sua estrutura. Balde de água fria pra nós, embora o projeto em si seja muito bom...que falta a grandiosidade do CAIC nos faz.
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