Essa
semana em meio a tantas notícias de crise financeira nos cofres do
Governo do Estado, uma medida adotada pela governadora Rosalba
Ciarlini do DEM pegou vários diretores de escolas da rede pública
estadual de surpresa. O fato é que a chefe do executivo potiguar
decidiu cortar as gratificações dos diretores no valor de R$
800,00 (Oitocentos reais). A notícia não foi bem recebida, principalmente pela
professora Fabíola Diógenes, diretora da Escola Estadual Poeta
Renato Caldas em Assu. Reconhecida pela batalha que tem enfrentado
desde que assumiu a direção da instituição de ensino em prol da
reforma do seu prédio- sede, o Caic localizado no bairro Vertentes,
a educadora se revelou desanimada e desestimulada com o descaso por
parte do Governo do Estado no tocante a educação. Segundo Fabíola,
tal desanimo não se dá apenas pelo não cumprimento dos acordos
assumidos em relação a reforma do Caic, que ainda não teve início
mesmo tendo sido mais uma vez remarcada, desta feita para o final de
julho passado e depois para o primeiro dia deste mês de agosto em
curso, mas por todos os problemas enfrentados pelos docentes do
estado. Fabíola está investida na função de diretora até o final
deste ano. A gestora deixou claro que não pretende colocar seu nome
para concorrer ao cargo outra vez. No entanto, ressaltou que
continuará dando sua parcela de colaboração para o crescimento e
bom andamento da escola. A professora revelou que as decisões
tomadas pela administração Rosalba Ciarlini tem gerado desanimo
não só a ela, mas a todo professor que pretende administrar uma
escola da rede estadual no Rio Grande do Norte. Outro ponto abordado
por Fabíola diz respeito a falta de professores. Ela salientou que
desde o início do ano letivo, 4 disciplinas estão sem professores.
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