Campanha de Combate a Violência Contra o Idoso - DIVULGAÇÃO
O índice de violência contra idosos em Assu e cidades sob
a assistência do Núcleo de Atenção à Mulher e ao Idoso (NAMI), em Assu, se
exibe inferior à estatística de violência contra a mulher. Mas, não menos
assustador, principalmente levando-se em conta que a maciça maioria dos casos
envolve vítimas absolutamente vulneráveis e indefesas. Só em 2012 foram
observados 370 casos oficiais de agressão de toda espécie contra vovós e vovôs
na região. É o que indica o levantamento divulgado por Maria das Graças
Mesquita, do quadro de atendentes do NAMI local. O estudo indicou que
praticamente todos os registros de agressão contra os velhinhos foram protagonizados
dentro do próprio lar. Ou seja, foram os próprios familiares – filhos, netos,
genros, noras, etc. – que submeteram os idosos à humilhação e à vergonha –
muitos dos quais que já apanharam tanto da vida! Um dos motivos mais
recorrentes de agressão e desrespeito ao idoso é na usurpação do cartão de
aposentadoria, para ser usado para obtenção de financiamentos diversos, visando
adquirir bens variados ou tão somente para custear a diversão dos outros. Dinheiro
que deveria ser usado para garantir um pouco de dignidade aos que já cumprem o
último estágio de suas vidas.
Campanha de Combate a Violência Contra a Mulher - DIVULGAÇÃO
Violência
contra a mulher:
Os registros de violência contra a mulher apresentaram
índices considerados alarmantes pela equipe que trabalha no âmbito do Núcleo de
Atenção à Mulher e ao Idoso (NAMI), instalado num dos compartimentos internos
do prédio da Delegacia de Polícia Civil, em Assu. O levantamento estatístico
corresponde a Assu e toda a região circunvizinha e se refere ao exercício de
2012. Informação de Maria das Graças Mesquita, do quadro de servidores do NAMI,
revela: um total de 1.665 mulheres teve registro no órgão na condição de vítimas
de violência – física, social, financeira, psicológica, sexual, etc. Em mais de
95% dos casos o responsável pela agressão é o companheiro da própria vítima – namorado,
esposo, parceiro, etc. Os agressores, por sua vez, tentam transferir para o
álcool a motivação pelo delito que cometeram. Os casos de violência física
totalizaram 315 mulheres alvo de espancamento na alçada do NAMI. Houve ainda a
ocorrência de 638 casos de mulheres violentadas psicologicamente.
RÁDIO PRINCESA DO VALE.
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