quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

1.600 REGISTROS; OS NÚMEROS DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E O IDOSO EM ASSU

Campanha de Combate a Violência Contra o Idoso - DIVULGAÇÃO
O índice de violência contra idosos em Assu e cidades sob a assistência do Núcleo de Atenção à Mulher e ao Idoso (NAMI), em Assu, se exibe inferior à estatística de violência contra a mulher. Mas, não menos assustador, principalmente levando-se em conta que a maciça maioria dos casos envolve vítimas absolutamente vulneráveis e indefesas. Só em 2012 foram observados 370 casos oficiais de agressão de toda espécie contra vovós e vovôs na região. É o que indica o levantamento divulgado por Maria das Graças Mesquita, do quadro de atendentes do NAMI local. O estudo indicou que praticamente todos os registros de agressão contra os velhinhos foram protagonizados dentro do próprio lar. Ou seja, foram os próprios familiares – filhos, netos, genros, noras, etc. – que submeteram os idosos à humilhação e à vergonha – muitos dos quais que já apanharam tanto da vida! Um dos motivos mais recorrentes de agressão e desrespeito ao idoso é na usurpação do cartão de aposentadoria, para ser usado para obtenção de financiamentos diversos, visando adquirir bens variados ou tão somente para custear a diversão dos outros. Dinheiro que deveria ser usado para garantir um pouco de dignidade aos que já cumprem o último estágio de suas vidas.
Campanha de Combate a Violência Contra a Mulher - DIVULGAÇÃO
Violência contra a mulher:
Os registros de violência contra a mulher apresentaram índices considerados alarmantes pela equipe que trabalha no âmbito do Núcleo de Atenção à Mulher e ao Idoso (NAMI), instalado num dos compartimentos internos do prédio da Delegacia de Polícia Civil, em Assu. O levantamento estatístico corresponde a Assu e toda a região circunvizinha e se refere ao exercício de 2012. Informação de Maria das Graças Mesquita, do quadro de servidores do NAMI, revela: um total de 1.665 mulheres teve registro no órgão na condição de vítimas de violência – física, social, financeira, psicológica, sexual, etc. Em mais de 95% dos casos o responsável pela agressão é o companheiro da própria vítima – namorado, esposo, parceiro, etc. Os agressores, por sua vez, tentam transferir para o álcool a motivação pelo delito que cometeram. Os casos de violência física totalizaram 315 mulheres alvo de espancamento na alçada do NAMI. Houve ainda a ocorrência de 638 casos de mulheres violentadas psicologicamente.
RÁDIO PRINCESA DO VALE.

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