sábado, 19 de janeiro de 2013

CHEFE DO DNOCS EM ASSU DIZ QUE LOTEAMENTO E CERCAMENTO EXISTENTES EM TORNO DO AÇÚDE DO MENDUBIM SÃO ILEGAIS

Chefe da Unidade de Campo do Departamento Nacional de Combate à Seca (DNOCS), em Assu, o técnico Paulo Rodrigues se expressou, em nome da autarquia regional, sobre a queixa feita dias atrás pelo vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, Francisco de Assis da Silva, "Diassis do Limoeiro". O líder sindical reclamou da proliferação de lotes na área ao redor do açude Mendubim, gerenciado pelo DNOCS. O representante sindical se queixou que, além da expansão desordenada de lotes, alguns proprietários de tais espaços estão cercando os terrenos e impedindo que criadores de animais cruzem os imóveis para ter acesso à água do reservatório. Segundo Paulo Rodrigues, à exceção de uns poucos casos, todos os lotes são ilegais, e, por consequência, a instalação de cercas na área sob o domínio da União é ilícita. "As pessoas que estão dentro da área do Mendubim, a maioria delas (...), estão sem autorização do DNOCS ", ressaltou o técnico. "Elas [as pessoas] não podem estar ali, elas são invasoras. Do ponto de vista jurídico elas são invasoras de propriedade pública", esclareceu o gestor do DNOCS. Ele próprio diz já ter denunciado o fato em inúmeras ocasiões. Porém, explicou, a determinação de desalojar este pessoal depende de ordem do Poder Judiciário. Segundo o técnico do DNOCS, Paulo Rodrigues, é uma responsabilidade única e exclusiva da Justiça decidir pela retirada dos ocupantes irregulares de lotes dentro da área onde se situa a bacia hidráulica do açude público de Mendubim. "Já comuniquei isso [as ocupações ilegais] comunicando que há invasões no Mendubim, na área da barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves e em outras áreas sob a jurisdição da Unidade de Campo da Bacia do Açu", registrou Paulo Rodrigues. O representante do DNOCS considerou inconcebível a informação de que pequenos criadores ao redor do Mendubim estão sendo privados de ter acesso ao manancial hídrico. "Ninguém pode privar quem quer que seja de chegar à água [do reservatório]. A água é um bem público", alertou o técnico. Destacou que o uso da água do Mendubim segue um padrão prioritário: a sedentação humana, animal, agricultura e indústria. Ele orientou os que estão sendo vítimas de tal comportamento abominável que identifiquem os agressores e os denuncie à representação do Ministério Público da comarca. "A partir daí o Ministério Público irá convidá-las [aos que proíbem o acesso à água] e determinar que desocupem a área porque ninguém, de maneira nenhum, pode impedir quem quer que seja de chegar à água do açude público", enfatizou o representante do órgão autárquico.
RÁDIO PRINCESA DO VALE. 

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