Estivemos na manhã deste domingo no Rio Açú em face da
realização do Assu Verão. Mesmo essa a principal finalidade não tinha como
passar despercebido como se não existisse uma questão de tamanha gravidade. O
problema não é novo e deve estar longe de ser resolvido. Fato é que o Rio Açú está
poluído. Nas margens o lixo deixado pelos poucos banhistas que ainda o
frequentam e alguns barraqueiros que lá trabalham dão uma ideia do quanto o rio
velho de guerra está pedindo socorro para não morrer de vez. O manancial
hídrico já foi tema de várias campanhas com o objetivo de preservá-lo. Uma das iniciativas
nesse sentido foi o projeto ‘Vitoriosos Sem Limites’, encampado pelo
Educandário Nossa Senhora das Vitórias que o elegeu como tema principal em 2010.
Outro projeto de preservação ambiental com o foco voltado ao Rio Açú foi aconteceu
em junho do ano passado por ocasião da Semana Nacional do Meio Ambiente sob o
tema; Protegendo Nossas Águas. Na oportunidade em parceria com administração
municipal os grupos de escoteiros locais realizaram um mutirão no qual foram
recolhidos vários objetos que poluíam o manancial. Tal atividade ainda
contemplou com ação semelhante o açude público de Mendubim e a lagoa do Piató.
Desde então nada mais foi feito. Tanto barraqueiros quanto banhistas ainda não
estão conscientes o suficiente para manter o rio vivo. Mas não são apenas “os
pequenos” que o poluem e não é só em Assu. Ao longo da sua trajetória a partir
do município de Jardim de Piranhas no Seridó até o encontro com mar em Macau no
litoral do Vale do Açú, o rio tem sofrido com esgotos, produtos químicos e
demais poluentes que são despejados no seu leito matando peixes, poluindo a
água e deixando a ideia que está prestes a se tornar certeza de que o fim do
Rio Açú se aproxima.
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